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O IMPACTO DA MASTITE NA QUALIDADE DO LEITE

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No mundo é possível encontrarmos inúmeros trabalhos de pesquisa envolvendo qualidade de leite e controle de mastite. Nos últimos tempos, o mercado da produção láctea tem passado por muitas mudanças com a implantação e vigência de novas normativas que prezam principalmente pela qualidade do leite. A mastite está diretamente ligada a esse tema, devido ao fato de que para produzirmos leite de qualidade e de forma eficiente precisamos de uma boa sanidade da glândula mamaria.

Mastite caracteriza-se por um processo inflamatório da glândula mamária e os fatores etiológicos caracterizam a doença de forma multifatorial e complexa, envolvendo diversos agentes patogênicos, fatores ambientais e fatores inerentes ao animal. As bactérias são consideradas os principais agentes causadores da doença e a porta de entrada desses microrganismos é a ponta do teto das vacas.

Conforme sua manifestação, a mastite pode ser dividida em dois grupos. A mastite clínica         que apresenta alteração visível a olho nu do leite e da glândula mamária, como grumos, inchaços, dor e aumento de temperatura. E, a mastite subclínica que apresenta alteração na composição do leite, entre as principais alterações destaca-se aumento da contagem de células somáticas (CCS). O seu diagnóstico pode ser feito por meio do teste CMT (Califórnia mastite teste) e/ou através de análise do leite do animal, este, quando acometido pela doença, apresenta CCS acima de 200 mil células por mililitro de leite.

As novas instruções normativas IN 76 e 77 entraram em vigor, com isso, a importância da qualidade do leite torna-se ainda maior, mesmo que em relação à qualidade do leite cru refrigerado as contagens bacterianas máxima de 300 mil unidades por ml e 500 mil células somáticas por ml tenham sido mantidas. A Intersul oferece produtos e uma equipe capacitada para auxiliar o produtor a produzir leite com qualidade.

É importante ressaltar que a mastite de qualquer forma ou intensidade reduz a produção de leite, baixa a qualidade e em muitos casos leva a perda de um ou mais quartos mamários do animal. Por isso, um correto e eficiente controle desta doença em momentos pontuais é imprescindível. Para isso a MSD Saúde Animal oferece ao mercado algumas soluções.

Durante o período seco: Cepravin® e Mastijet VS, intramamários com ação terapêutica para vacas secas. Mastiseal®, selante intramamário com ação de barreira mecânica no canal do teto.

Antes da ordenha (pré-dipping): Agrisept® MC Tabs eficiente pastilha com ação bactericida de uso tópico diluído em água.

E na escolha dos produtos intramamários ou parenterais para o tratamento da mastite: Mastijet® Forte, Mastiplan® LC, Cobactan® VL, Masticine® L, Cobactan® 2,5% injetável, Borgal®, Pencivet® Plus PPU, Supra Pen®, Quinotril®.

Para maiores informações e correta utilização dos produtos procure um Médico Veterinário da sua confiança.

José Luís Piaia Bombonatto, MV Promotor técnico Intersul Pecuária.

jose.luis@intersulvet.com.br